As pessoas diziam que Cetogênica era dieta da moda. Daí, passaram a dizer que era a dieta do emagrecimento – e só. As pessoas dizem coisas demais e estudam muito pouco.
Então, as Terapias Médicas com Dieta Cetogênica começaram a crescer. E a busca pela cetose – esta mudança no metabolismo que trata disfunções energéticas (mitocondriais), – até pode ter caído no instagram e no tik tok, mas a Cetogênica EXPLODIU onde sempre soubemos que ela seria aplicada no futuro.
De quando em quando, faço as análises de tendências, de dados – qualitativos e quantitativos, que são fundamentais para quem trabalha com esta Terapia.
E eu não sei se teu filho sofre de uma doença rara e ele precisa do tratamento cetogênico para viver. Tu buscou o caso dele nos centros do Brasil ou México e não encontrou nada. E tu não pode perder a esperança nunca.
Então, hoje vou compartilhar todos os centros de Terapias Cetogênicas em universidades pelo mundo. Tu pega teu telefone, tu conversa com a equipe do centro e acha o hospital que salvará teu pequeno. Espero que ajude, de coração.
Como começar as pesquisas de Terapias Cetogênicas
para minha desordem ou das pessoas que amo
Ah, se tu for pesquisar se a cetogênica já foi estudada e pode ajudar, vai no site Google Scholar – coloca pra traduzir em português se precisar, claro. E escreve ali na caixa de busca “Ketogenic for XXX” (0 nome da doença em inglês). Ainda, eu uso diariamente outros dois bancos de pesquisa: Pubmed e a excepcional National Library of Medicine.
Existem diversos sites que dão acesso completo às pesquisas fechadas, que cobram um alto preço para informações cruciais como o Método do estudo (para conhecer as doses, as interações etc). Mas, não posso divulgar estes sites aqui. Só digo: use-os e sempre sempre sempre leia o estudo ou revisão integralmente se tu for aplicar o conhecimento, é quando cada minuto e miligrama podem fazer toda diferença. Olha como fica a pesquisa no Google Scholar:
A explosão das doenças neurodegenerativas em pesquisas, mercado e até no uso da Dieta Cetogênica
Tu lerá abaixo uma variedade de objetivos nas pesquisas destes centros. Epilepsia segue, obviamente, sendo o principal tema, mas o crescimento dos estudos sobre os efeitos da cetose para doenças neurodegenerativas é incrível.
Do que tenho estudado de tendências de mercado, pesquisas e investimento em fármacos e terapias, o futuro estará voltado às doenças neurodegenerativas majoritariamente. Pensa: em um mundo de pouquíssimo sono e altíssimo estresse, de hipertensão e diabetes. E quais são as principais causas destas doenças?
É de uma ironia triste, porque as pesquisas apontam que as capacidades humanas mais buscadas e valorizadas no mundo do declínio cognitivo são exatamente aquelas ligadas à função cognitiva (o mundo do venvanse, dos nootrópicos e suplementos para performance e desempenho cerebral)?
Já são 40 anos de pesquisas sobre doenças neurodegenerativas. Hoje, o investimento em estudos, tratamentos e remédios para estas desordens é de 51.2 bilhões de dólares por ano. Em 2032, chegará a 96,4 bilhões.
O estudo das doenças neurodegenerativas não era um foco importante na neurologia ou na neurociência há 40 anos. Quando se pesquisa na PubMed por “Alzheimer” em 1969, apenas três artigos são encontrados. A doença neurodegenerativa mais estudada foi a doença de Parkinson, seguida pela demência, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e doença de Huntington.
Mas, nestes 40 anos, a neurologia mudou muito o foco de interesse. Atualmente, já há 593.050 artigos científicos publicados sobre este grupo de condições que causam a perda progressiva de neurônios no cérebro, levando principalmente ao declínio cognitivo.
E a Cetogênica aqui, só se confirmando pesquisa após pesquisa como é tratamento da cognição, da memória, do foco e concentração, da clareza mental para definir prioridades e administrar o tempo, de ser capaz de finalizar as tarefas. A terapia mais potente destas habilidades tão buscadas pelo mercado, como retenção de informações e cruzamento de dados para criação de conhecimento inovador. Enfim. Vamos aos centros.
Conheça os Centros de pesquisa de Terapias Cetogênicas
nas Universidades pelo mundo
Universidade Johns Hopkins (EUA): Centro de Terapias Cetogênicas: Concentra-se nas dietas cetogênicas como tratamento para a epilepsia, principalmente em pacientes pediátricos.
Harvard Medical School – A Unidade Neuroendócrina da Harvard Medical School conduziu pesquisas sobre dietas cetogênicas em relação à epilepsia e outros distúrbios neurológicos.
Universidade da Califórnia, São Francisco (EUA): Centro de Dieta Cetogênica: Realiza pesquisas sobre as aplicações terapêuticas das dietas cetogênicas, incluindo epilepsia, distúrbios metabólicos e doenças neurodegenerativas.
University College Londres (Reino Unido): Unidade de Terapias Dietéticas Cetogênicas: Concentra-se na implementação clínica e pesquisa de dietas cetogênicas para epilepsia e outras condições neurológicas.
Universidade de Sydney (Austrália): Grupo de Pesquisa sobre Dieta Cetogênica: Realiza pesquisas sobre o uso de dietas cetogênicas para tratamento da epilepsia e explora aplicações potenciais em outros distúrbios neurológicos.
Universidade de Columbia – O Centro Médico da Universidade de Columbia tem pesquisadores que estudam os efeitos das dietas cetogênicas na epilepsia e em doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
Hospital Geral de Massachusetts (EUA): Programa de Epilepsia Pediátrica e Centro de Dieta Cetogênica: Investiga o uso de dietas cetogênicas no tratamento da epilepsia, principalmente em pacientes pediátricos.
Universidade de Stanford (EUA): Stanford Adult Epilepsy Diet Center: concentra-se em terapias cetogênicas e outras terapias dietéticas para o tratamento da epilepsia em adultos.
Universidade de Zurique (Suíça): Programa Prioritário de Pesquisa Clínica “Corpos Cetônicos”: Realiza pesquisas interdisciplinares sobre corpos cetônicos e seus efeitos metabólicos, de sinalização e epigenéticos.
Universidade de Alberta (Canadá): Programa de Dieta Cetogênica: Realiza pesquisas sobre dietas cetogênicas como intervenção terapêutica para epilepsia e explora aplicações potenciais em outras condições.
Universidade de Toronto (Canadá): O Programa de Envelhecimento Saudável e Geriatria da Universidade de Toronto conduziu pesquisas sobre a relação entre a dieta cetogênica e a função cognitiva em adultos mais velhos e está investigando o potencial da dieta para melhorar a função cognitiva em pacientes com doença de Alzheimer.
Universidade de Cincinnati (Cincinnati, EUA) – Clínica de Dieta Cetogênica: Oferece serviços clínicos e realiza pesquisas sobre o uso de dietas cetogênicas no tratamento da epilepsia.
Baylor College of Medicine – O Programa de Dieta Cetogênica do Baylor College of Medicine concentra-se na pesquisa e no atendimento clínico de pacientes com epilepsia e outros distúrbios neurológicos que utilizam terapias cetogênicas.
Universidade da Pensilvânia – O Programa de Neurologia Metabólica da Universidade da Pensilvânia concentra-se em pesquisas e cuidados clínicos relacionados a terapias metabólicas, incluindo dietas cetogênicas, para distúrbios neurológicos como epilepsia e doenças neurodegenerativas.
Universidade de Pittsburgh: O Centro de Neurociências da Universidade de Pittsburgh concentra-se na pesquisa das causas e tratamentos de distúrbios neurológicos, incluindo o uso da dieta cetogênica como terapia para epilepsia e outras condições.
Wayne State University: A Divisão de Estudos de Cinesiologia, Saúde e Esportes da Wayne State University conduz pesquisas sobre os efeitos metabólicos do exercício e da dieta, incluindo o uso da dieta cetogênica como uma terapia potencial para doenças metabólicas como diabetes e obesidade.
Universidade do Sul da Flórida (EUA): Instituto NeuroMetabólico: Realiza pesquisas sobre a base metabólica dos distúrbios neurológicos, incluindo o potencial terapêutico das dietas cetogênicas.
Universidade McGill (Montreal, Quebec, Canadá): Pesquisadores da McGill investigaram os efeitos da dieta cetogênica na função cognitiva e na saúde do cérebro.
Universidade do Maine: O Centro de Pesquisa sobre Florestas Sustentáveis da Universidade do Maine conduz pesquisas sobre os efeitos da dieta na saúde e nas doenças humanas, incluindo o uso da dieta cetogênica como uma terapia potencial.
Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill: O Instituto de Pesquisa em Nutrição da UNC está focado no estudo dos efeitos da dieta e da genética em doenças metabólicas como diabetes e obesidade, incluindo o uso da dieta cetogênica como uma terapia potencial.
Universidade de Amsterdã (Amsterdã, Holanda): Pesquisadores do Centro de Pesquisa de Drogas em Humanos (CHDR) da universidade estudaram o uso da dieta cetogênica em combinação com medicamentos para o tratamento da epilepsia.
Universidade da Flórida – O Hospital Shands Health da Universidade da Flórida hospeda um Programa Abrangente de Epilepsia que oferece terapia dietética cetogênica para o controle da epilepsia e conduz pesquisas sobre seu uso.
Universidade de Copenhague: O Centro da Fundação Novo Nordisk para Pesquisa Metabólica Básica da Universidade de Copenhague conduz pesquisas sobre os efeitos metabólicos da dieta e de fatores de estilo de vida e estuda especificamente o uso da dieta cetogênica como uma terapia potencial para doenças metabólicas como diabetes e obesidade.
Universidade Emory – A Escola de Medicina da Universidade Emory tem pesquisadores que estudam os efeitos das dietas cetogênicas na saúde do cérebro e nos distúrbios neurológicos.
Universidade da Colúmbia Britânica: O Programa de Pesquisa em Diabetes da Universidade da Colúmbia Britânica realiza pesquisas sobre os efeitos metabólicos da dieta e do exercício e estuda especificamente o uso da dieta cetogênica como uma terapia potencial para diabetes tipo 2 e condições relacionadas.
Université de Sherbrooke: O Centro de Pesquisa sobre Envelhecimento da Université de Sherbrooke em Quebec, Canadá, possui um programa de pesquisa focado no uso da dieta cetogênica como uma terapia potencial para a doença de Alzheimer e outros distúrbios cognitivos relacionados à idade.
The Ohio State University: O Centro de Pesquisa em Cirurgia Bariátrica e Metabólica da Ohio State University está focado no estudo dos efeitos metabólicos da obesidade e no uso potencial da dieta cetogênica como terapia para obesidade e distúrbios metabólicos relacionados.
Universidade de Aberdeen: O Instituto Rowett da Universidade de Aberdeen tem um programa de pesquisa focado nos efeitos metabólicos da dieta e da atividade física, e estuda especificamente os efeitos da dieta cetogênica na saúde e nas doenças.
Universidade de Connecticut (Storrs, Connecticut, EUA): A UConn também está colaborando no ensaio clínico de suplemento de cetona junto com a Ohio State University.
Universidade Médica de Viena (Viena, Áustria):O Departamento de Pediatria e Medicina do Adolescente da Universidade Médica de Viena possui um programa de dieta cetogênica para o tratamento da epilepsia infantil.
Centro Médico Southwestern da Universidade do Texas – O Centro Abrangente de Epilepsia do Centro Médico Southwestern da Universidade do Texas oferece terapia dietética cetogênica para o controle da epilepsia e conduz pesquisas sobre sua eficácia.
Universidade de Washington – O Departamento de Neurologia da Universidade de Washington tem pesquisadores que estudam os efeitos das dietas cetogênicas na epilepsia e outras condições neurológicas.
Universidade de Chicago – O Comprehensive Epilepsy Center da Universidade de Chicago oferece terapia dietética cetogênica como parte de suas opções de tratamento para pacientes com epilepsia.
Universidade de Michigan – O Programa de Epilepsia da Universidade de Michigan oferece terapia dietética cetogênica para o tratamento da epilepsia e conduz pesquisas sobre seus efeitos e mecanismos.
Campus Médico Anschutz da Universidade do Colorado – O Departamento de Neurologia da Universidade do Colorado tem pesquisadores que estudam os efeitos das dietas cetogênicas na epilepsia e outros distúrbios neurológicos.
Universidade de Wisconsin-Madison – Programa de Dieta Cetogênica da UW Health: Este programa é especializado no uso de dietas cetogênicas para controle e pesquisa da epilepsia.
Universidade de Cincinnati (Cincinnati, EUA): Clínica de Dieta Cetogênica: Oferece serviços clínicos e realiza pesquisas sobre dieta cetogênica para tratamento da epilepsia.
Universidade de Calgary (Calgary, Canadá): Programa Dieta Cetogênica: Realiza pesquisas e presta serviços clínicos relacionados à dieta cetogênica para tratamento da epilepsia.
Universidade de Miami (Miami, EUA)): Centro de Dieta Cetogênica: Concentra-se na pesquisa e aplicações clínicas da dieta cetogênica para diversas condições neurológicas, incluindo epilepsia e tumores
Instituto Nacional de Nutrição (Tóquio, Japão):Os pesquisadores do instituto exploraram o impacto da dieta cetogênica na composição corporal e na saúde metabólica nas populações asiáticas.
Universidade Monash (Melbourne, Austrália): O Departamento de Neurociências da universidade está envolvido em pesquisas sobre a dieta cetogênica e seus benefícios potenciais para a saúde cerebral e neuroproteção.
Instituto Nacional de Nutrição (Tóquio, Japão):Os pesquisadores do instituto exploraram o impacto da dieta cetogênica na composição corporal e na saúde metabólica nas populações asiáticas.
Escola de Medicina Yong Loo Lin (Singapura): O Departamento de Fisiologia da escola conduziu pesquisas sobre a dieta cetogênica e seus efeitos no desempenho do exercício e no metabolismo muscular.
Dicas úteis adicionais para pesquisadores sérios:
Os sites das universidades costumam ter seções de notícias destacando projetos de pesquisa em andamento. Você pode pesquisar os sites destas universidades relacionadas às ciências da saúde ou departamentos específicos para pesquisas sobre dieta cetogênica.
Considere seguir instituições de pesquisa e uma coisa que eu sempre faço, eu leio os autores de todos os estudos e busco segui-los nas mídias. Muitos deles têm canais no youtube com aulas explicativas, entrevistas e os dados mais recentes.
E mantenha em mente: espero que eu tenha deixado claro com este conteúdo que pesquisa da cetogênica enquanto uma ampla e potente intervenção médica está evoluindo rapidamente. Novos estudos surgem em universidades de todo o mundo diariamente. Esta lista fornece um ponto de partida, mas é provável que existam muito mais instituições envolvidas nesta área de investigação.
