Olá pessoal meu nome é Juliana Szabluk e eu trabalho com terapias metabólicas cetogênicas especialmente ligadas à psicologia, psiquiatria, transtornos alimentares afetivos, cognitivos e neurológicos.
Para estes casos, chamamos isso de terapia metabólica cetogênica, não confundir com “dieta cetogênica”, que simplesmente seria uma redução de carboidratos ali por volta de 50g de carboidratos em que tu perde peso mais rápido porque tem menos açúcar e coisa tal.
Não. Aqui, na terapia metabólica cetogênica, tu tem que ter a garantia de ter corpos cetônicos na tua corrente sanguínea dispostos em imediato a gerar energia para o teu corpo.
Agora, o que vocês estão vendo nesse vídeo, ao meu ver, de todos os seminários que eu tenho feito ao longo desses diversos anos é o mais perfeito resumo neste slide criado por essa moça aqui, a Shebani Sethi, que é uma psiquiatra que também trabalha com a terapia metabólica cetogênica na psiquiatria.
Este slide faz parte do meu curso de especialização em dieta cetogênica para psiquiatria com Beth Zupec-Kania, maior nutricionista de dieta cetogênica no mundo, que trabalha para a instituição Charlie Foundation.
Bem, vamos lá entender então rapidamente o que que acontece no teu corpo quando tu começa a fazer uma dieta cetogênica mais séria, mais terapêutica. Ou seja, quando tu realmente muda os macronutrientes para ter uma proporção maior e específica entre gorduras, proteínas e carboidratos. Quando tu segue a regra da proteína moderada a baixa e baixíssimo carboidrato, ou tu pode conseguir isso também através de jejum com low carb enfim.
Tu vai ter uma redução de glicose ao reduzir o açúcar do carboidrato, claro, isso vai reduzir a insulina e elevar até o hormônio glucagon, que vai fazer com que ácidos graxos sejam lançados na tua corrente sanguínea.
Estes ácidos graxos vão ser pegos pelas mitocôndrias do teu fígado e é lá que são transformados em corpos cetônicos – por isso sempre monitoramos o fígado em terapias cetogênicas, para garantir a eficiência do órgão seja através de acetilcisteína ou de qualquer outro tratamento mais sutil como uma silimarina.
A partir daí, a gente vai ter uma melhoria do metabolismo mitocondrial. Vamos lembrar lá das aulas de ciências da escola que as mitocôndrias são a “Power House”, a usina geradora de energia do corpo. Tu também vai ter uma melhoria dos neurotransmissores, redução do estresse oxidativo e da inflamação.
Se saúde mental fosse apenas BIO e não biopsicossocial, tu teria aqui tudo que precisa pra saúde do teu cérebro.
E é por isso que eu tenho sido buscada tanto por médicos da ciência da longevidade, porque além dela reduzir estresse oxidativo, chave na longevidade, a cetogênica eleva glutationa nas mitocôndrias, que é o maior antioxidante do corpo, e reduz inflamação, prevenindo problemas cardiovasculares e inflamação cerebral, fundamental na psiquiatria.
Na neurologia então, nem se fala, mas digo isso porque é exponencialmente crescente a busca da ciência da longevidade no mercado atual. E a glutationa e redução de estresse oxidativo aqui são cruciais.
Então isso aqui é um resumão de como funciona a terapia metabólica cetogênica no corpo de quem faz uma dieta cetogênica terapêutica. Um beijo da Juliana Szabluk e até a próxima. Vou continuar o curso aqui. Até mais!
Veja receitas para cetogênica terapêutica na Charlie Foundation
